Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.1): 5s, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442140

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To examine the perceptions of adolescent students from a public school, of both sexes, living in a peripheral region of the city of São Paulo, Brazil, in relation to the covid-19 pandemic, with a special focus on their experiences regarding education and sociability. METHODS This study is part of the Global Early Adolescent Study. Seven face-to-face focus groups were conducted with adolescents between 13 and 16 years old (19 girls and 15 boys) in 2021. RESULTS The experience of remote teaching was frustrating for the adolescents, without the daily and personalized monitoring of the teacher(s). In addition to the difficult or impossible access to devices and the lack of support from schools, there is also the domestic environment, which made the schooling process more difficult, especially for girls, who were forced to take on more household and family care tasks. The closed school blocked an important space for socialization and forced family interaction, generating conflicts and stress in the home environment. The abrupt rupture brought feelings of fear, uncertainty, anguish and loneliness. The iterative evocation of the words "stuck", "alone" and "loneliness" and the phrase "there was no one to talk to" shows how most of the adolescents experienced the period of distancing. The pandemic aggravated the objective and subjective conditions of preexisting feelings, such as "not knowing the future" and the prospects of a life project. CONCLUSION It has been documented how pandemic control measures implemented in a fragmented way and without support for the most impoverished families have negative effects on other spheres of life, in particular for poor young people. The school is a privileged territory to propose/construct actions that help adolescents to deal with problems aggravated in/by the pandemic.


RESUMO OBJETIVO Examinar as percepções de adolescentes estudantes de uma escola pública, de ambos os sexos, moradores de uma região periférica da cidade de São Paulo, Brasil, em relação à pandemia de covid-19, com especial enfoque em suas experiências quanto à educação e sociabilidade. MÉTODOS Este estudo faz parte do Global Early Adolescent Study. Foram conduzidos sete grupos focais presenciais com adolescentes entre 13 e 16 anos (19 meninas e 15 meninos),em 2021. RESULTADOS A experiência do ensino remoto foi frustrante para as/os adolescentes, sem o acompanhamento cotidiano e personalizado de professoras(es). Ao acesso difícil ou impossível aos dispositivos e à ausência de suporte das escolas é acrescido o ambiente doméstico, que dificultou o processo de escolarização, em especial para as meninas, obrigadas a assumir mais tarefas de cuidado da casa e da família. A escola fechada bloqueou espaço importante de socialização e forçou o convívio familiar, gerando conflitos e estresse. A abrupta ruptura trouxe sentimentos de medo, incerteza, angústia e solidão. A evocação iterativa das palavras "presa/o", "sozinha/o" e "solidão" e da frase "não teve ninguém pra conversar" mostra como grande parte das/os adolescentes experienciou o período de distanciamento. A pandemia agravou as condições objetivas e subjetivas de sentimentos preexistentes, como "não saber o futuro" e as perspectivas de projeto de vida. CONCLUSÃO Foi documentado como medidas de controle da pandemia implementadas de forma fragmentada e sem suporte às famílias mais empobrecidas têm efeitos negativos em outras esferas da vida, em particular para jovens pobres. A escola é um território privilegiado para se propor/construir ações que auxiliem as/os adolescentes a lidar com problemas agravados na/pela pandemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Comportamento Social , Adolescente , Educação a Distância , Ajustamento Emocional , COVID-19 , Relações Interpessoais
2.
Saúde Soc ; 21(4): 895-908, out.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662811

RESUMO

Este artigo objetivou analisar os fundamentos teórico-metodológicos de uma prática educativa integral em saúde promovida por uma ONG junto a jovens em situação de risco pessoal e social. Foram realizadas entrevistas em profundidade com seis participantes, observação sistemática das atividades educativas e pesquisa documental de textos, reportagens e vídeos no blog institucional. Articulando métodos diversos, esta ação educativa promove o diálogo e uma dinâmica de problematização, trabalhando em grupos cooperativos e fortalecendo relações horizontais entre os jovens e os educadores. Os resultados apontam para a formação de uma postura reflexiva que permitiu aos jovens ressignificar tabus e mitos sobre questões de saúde e compreender melhor a si mesmos, constituindo-se como sujeito. A análise crítica da informação mostra-se essencial para que se estabeleça uma relação entre o conhecimento e seu valor para a vida, e, por conseguinte, a saúde. O sentido construído é parâmetro de escolhas e motor de ações de autocuidado. Ao criar condições para que o jovem reflita e explore conceitos e procedimentos sociais e de saúde, esta prática educativa lhe oportuniza construir uma visão sobre a saúde e o significado de ser saudável. Conclui-se que o desenvolvimento da capacidade de análise, discernimento e decisão recursa ao jovem para organizar e conduzir sua vida pessoal e coletiva, de forma mais crítica, autônoma e participativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Aprendizagem , Estilo de Vida Saudável , Desenvolvimento Humano , Educadores em Saúde , Educação em Saúde , Ensino , Medição de Risco , Organizações , Pesquisa Qualitativa
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647169

RESUMO

A participação juvenil tem sido investigada em vários campos do conhecimento. Embora a literatura aborde aspectos relativos às dimensões psicológica, educacional e cívica, a tendência não tem sido a de relacioná-las à perspectiva da saúde. O objetivo é analisar como práticas participativas promovem processos desenvolvimentais saudáveis. Foram consultadas as bases de dados Sage, Scielo, Lilacs e Dialnet e coletados artigos publicados no período de 1999 a 2011. A revisão da literatura articula a participação à promoção da saúde mediante a aprendizagem de competências que engendram o empowerment - preparando o jovem para conduzir sua vida. A participação pode ser entendida como uma socialização consciente e propositiva mediante a qual valores são aprendidos e práticas democráticas são assimiladas facultando a atuação na esfera pública. Enquanto domínio de autopromoção, a participação capacita o jovem à autogestão da vida a partir da constituição do projeto existencial: oportunidade para definir seu modo de ser como estratégia de autocuidado. Conclui-se que a participação conforma um mecanismo formativo que impulsiona uma reflexividade cognoscitiva, mediadora da autonomia e da autoria do jovem.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Promoção da Saúde , Desenvolvimento Humano , Autonomia Pessoal , Autocuidado , Socialização , Educação , Qualidade de Vida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA